Jonas Maria
Filme "GIRL": o lugar comum e a representatividade trans (resenha)
GIRL é um filme belga que atualmente que está disponível na Netflix. Na descrição está escrito:
"Aos 15 anos, a bailarina Lara enfrenta barreiras físicas e emocionais enquanto se prepara para a cirurgia de confirmação de gênero. Inspirado em uma história real."
Eu escolhi esse filme para iniciar uma série de resenhas não só por ser um dos mais atuais, ele é de outubro de 2018, sendo que chegou em 2019 na Netflix, mas sobretudo porque ele é um filme que ilustra perfeitamente, falando de modo geral, toda a história de como o cinema aborda a temática transgênera. Ele: - ilustra a violência e superficialidade com que esse tema é abordado; - ilustra o descaso com essa comunidade, ao recorrer sempre aos lugares comuns e
- ilustra o desejo perverso e a curiosidade cisgênera em relação às pessoas trans. São filmes feitos por pessoas cis, para pessoas cis.
Para que a gente possa ver juntos, no vídeo abaixo eu trago algumas cenas que vão nos ajudar a refletir sobre ele, sobre a construção de histórias trans e a representatividade transgênera de um modo geral.
VÍDEO:
SUGESTÕES DE LEITURAS/VÍDEOS COMPLEMENTARES:
LINK 1: Belgium Oscar Submission 'Girl' Is a "Message of Courage, Bravery And Compassion".
LINK 2: Belgium's Foreign-Language Oscar Submission, 'Girl,' Is a Danger to the Transgender Community. LINK 3: Trans-formação - Críticas AdoroCinema. LINK 4: Stuart Hall's Representation Theory Explained!
LINK 5: GIRL - The Popcorn Junkies Film Buffs Movie Review.
LINK 6: Crítica: o filme trans "Garota" e quando local de fala não é garantia de competência.
LINK 7: Girl | Bailarina que inspirou a produção da Netflix responde críticas feitas ao filme.
LINK 8: Filme sobre bailarina trans aclamado pela crítica divide a opinião da comunidade LGBT.